9.12.10

VERGONHA MINHA

Quando criança a gente é submetido a cada presepada. Na verdade, na ocasião não chegava a ser presepada; muito pelo contrário, tudo não passava de um modo, digamos, amoroso de os nossos pais darem uma atenção especial a nós, os filhos. E outra, a gente nem dava tanta importância assim pra essas coisas.

Esses dias encontrei na internet umas fotos antigas minha que um indivíduo tratou de publicá-las, o nome do dito é William (um camarada com quem dividi algumas aventuras com seu irmão). Dai eu baixei algumas e fiquei analisando cada uma delas. Fiquei imaginando como seria eu e meu irmão hoje sentados no sofá de casa, um com a mão encima da mão do outro, com a cabeça tortinha e se entreolhando com um leve sorriso no rosto, ambos arrumadinhos com roupas criteriosamente iguais. E... flash. Triste, muito triste. Mas seria mais triste ainda se resolvesse colocar na roda a dita cena. Mas tenho certeza que estragaria seu dia, então deixa pra lá.

...é, eu também concordo que a moda dos anos 90 não era tão caridosa, assim como a atual não será daqui a 10 anos, e assim sucessivamente. Mas miudando o causo, veja bem: minha mãe dirigia um grupinho infantil que era uma coisa a parte. A gente fazia o maior sucesso na cidade e região. Isso mesmo; re-gi-ão. No inicio não tinha uniforme (a gente chamava de farda, na época). Então era aquela coisa farofada.
 E antes que perguntem, não tô no meio desse bolo não.

Mas ai entramos na era dos uniformes, e de cara começamos com os famosos coletinhos. Era o básico; calça preta, camisa branca, e o colete preto.
Parece muito, mas o 3º elemento orelhudo não sou eu. Sério.

A medida que a molecada ia crescendo os coletes eram abandonados e evoluímos só pra calça preta e camisa branca. Isso pelas quebradas de 93, 94. Mas pelos meados de 96 evoluímos para a fase extrema da coisa. Era uma calça meio verde meio azul e uma camisa amarela desbotada. Mas tinha uma gravata, e a bicha que era o detalhe inescrupuloso da situação; a bendita acabava BEEEEEM antes de chegar no umbigo.  
O bigodudo lá atrás é o seu Nonato, e eu não sai na foto pq tava doente em casa

Tirando o Preto, a cara de felicidade do resto parece que refletia bem o sentimento involuntário para com a cosia toda. Pois bem; depois voltamos a incorporar os tais coletinhos, mas dessa vez a cartada foi radical; tudo vinho. Não tenho nenhuma imagem da situação, mas dar pra se ter uma noção do troço.
E no final das contas, depois que eu já tinha caído fora, veja só quem voltou a fazer sucesso entre as pré-adolescentes de São Pedro da Água Branca?
O pequeno espremido no meio é o indivíduo q rebulinou os arquivos e pôs na rede. E o menos pequeno é o irmão dele, Wilker. E eu num tô de novo.


5 comentários:

  1. kkkkkkk
    gilli vcs eram engraçados amigoo...vc ate q nem tanto mais o pretooo meu Deus!!!rsrsrs...melhor postagem...

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  2. Caracas!!!!!!!!!Lembro muitoooooooooooooo desses coletes,era tão fofo!Já as gravatas não tão simpáticas...kkkkkkkkk
    O Preto de bigode,muito estranho...kkkkkkkkk

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  3. kkkkkk.Fazia dias que não ria tanto. Ri tanto dessa foto do Preto que fiquei com dor de barriga.

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  4. kkkkk, eu tenho que pegar essa foto e guardar como um tesoouro!!! Preto de bigodiinho, o que é isso meu paii?!! kkkk

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  5. meu, parece que tou mais velho uns 10 anos. que é isso, digo eu, késya?
    sandra adora essas pérolas pra ficar tirando onda comigo.
    mas eu devo dizer que na época eu fazia sucesso com esse bigodinho. era um charme à parte. acretitem...rsrs
    pior foi quando eu resolvi tirá-lo. tiraram o maior sarro de mim.

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