27.12.10

MUDANÇA

Não vou mais pra São Luis. Ao menos nos próximos seis meses.


E o motivo?


Se 15 pessoas me perguntarem aqui (o q acho impossivel), eu até respondo. Caso contrário, vão ficar só na curiosidade mesmo. À turma 2010/2 de Odonto, só um recado: "vão ter que me aturar por mais uns meses"
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24.12.10

'NÃO GOSTO DO NATAL. FATO'

Se eu colocasse a seguinte frase no perfil de meu MSN, “Gosto muito do natal”, a probabilidade de alguém me perguntar o 'por que' seria ZERO. Digo isso sem medo de errar (ano que vem eu faço o teste).
Natal pra mim tanto faz, nem cheira nem fede. Até uns três natais atrás eu até apreciava a data, apesar de nunca ter conseguido entrar no tal clima. Mas hoje (não me pergunte por que) tanto faz.

Mas ai me meti a colocar a frase “Não gosto do Natal. Fato” no perfil do MSN e fiquei on line o dia todo pra ver no que ia dar. E o resultado foi o seguinte: dos 16 “amigos” com quem dialoguei, 12 perguntaram o por que que eu não gostava do Natal. Ou seja, 75% das pessoas provavelmente se importam com o fato de você não gostar do Natal. Afinal, quem é doido de não gostar de ganhar presentes, de receber energias pseudo-positivas, de ter a família reunida, de... sei lá, ter um momento de pura pseudo-felicidade.

As 12% que não tocaram no assunto provavelmente não estão nem ai pro que você gosta ou deixa de gostar (num sei se isso é bom ou ruim).

Agora eu faço a pergunta: “Por que você gosta do Natal?”. Não precisa responder. Apenas pense. E será exatamente isso que importa em sua forma de celebrar a data.

Mas pra não passar em branco, faço questão de registrar meu protesto contra o carniceiro espirito consumista que domina a ocasião. Isso sem falar de como as pessoas ficam todas cheias de caridade, de sorrisos e tudo mais, mas nada como o dia seguinte para o tal espírito morrer (ou ser matado). Mas no fundo no fundo a maioria tá é certa mesmo; afinal à isso chamam de “espírito natalino”, e pela lógica só deve durar o Natal mesmo, senão se chamaria sei lá... de “espírito anual”, ou algo parecido (pura hipocrisia, ao meu ver).


No mais, Felicidades!!

22.12.10

SURDO PRA INSPIRAÇÃO

Tô sem tempo e inspiração. Até tenho uns textos incompletos pra por na roda, mas não passam de textos incompletos, e por isso não servem. Tô em processo de mudança (de novo) e uma correria só no percusso Imperatriz - São Luis - Imperatriz. Resumindo: tô surdo pra inspiração.

Aproveito e indico o blog do Will Leite, que desenha umas tiras bem descoladas. Aliás, é bem melhor beber da fonte do que de uma tubulação. Não entendeu? essa foi a intenção. Entendeu? parabéns, você entende as coisas.

Hasta la vista!

15.12.10

MEU VELHO MAIS VELHO

Dezembro é o mês em que o povo fica mais velho lá em casa. Ontem (14/12) foi a vez de meu velho. E eu muito queria ter em mente algo bacana pra dizer sobre seu Nonato. Tô sem inspiração. Mas vale a tentativa.

Primeiro parabéns a dona Francisca de Abreu que sentiu muitas dores durante seu parto e o amamentou e o educou de forma sábia. Parabéns também ao seu Manoel José (in memoria) que o educou de forma primorosa, fazendo com que ele desmanchasse e refizesse uma cerca sempre que não tinha nada pra fazer (história dele).
 

Quanto ao meu pai: foi com ele que vivi as melhores pescarias, as melhores viagens as melhores caronas. Com menos de 13 anos eu já cuidava direitinho de suas transações bancárias. Eu era o segurador de escada oficial dele, quando ia trocar uma lâmpada ou fazer uma instalação elétrica qualquer na igreja ou vizinhança. Eu tava lá quando uma vizinha o chamou pra salvar seu gato de estimação que tava engasgado com uma guerra de peixe. Achava o máximo quando ele ia nos visitar no internato e sempre levava Guaraná Jesus.
Outro fato aparentemente insignificante é o fato de que ele sempre comprava nossos roupas e fiquei empolgadão quando ele nos levou (eu e o Preto) para escolhermos pela primeira vez uma roupa (escolhi uma camiseta Win azul marinho). Me lembro com riqueza de detalhes quando ele nos surpreendeu após o pôr do sol com uma bicicleta lá pelos fins dos anos 80 (ou inicio dos 90). Era o máximo viajar no tanque da moto.
O seu Nonato era conhecido pela sua disciplina. Lá em casa eu acho (e o resto da família) que fui o que mais apanhei (minha irmã tá no páreo), mas sou grato (no sério) por cada surra que levava sempre que brigava todo dia na escola, que saia sem avisar, que ia cumprir uma missão e voltava sem a ter cumprido pelo simples fato de ter encontrado uma bola no caminho. A maior surra que me lembro foi quando tirei uns trocados do dízimo pra comprar um tão sonhado estilingue. 

O primeiro livro que ganhei dele foi “Assim começa a vida”; a dele já chegou nos 48.

Tá, isso aqui não foi o que poríamos definir como um texto inspirador, mas é de coração.

9.12.10

VERGONHA MINHA

Quando criança a gente é submetido a cada presepada. Na verdade, na ocasião não chegava a ser presepada; muito pelo contrário, tudo não passava de um modo, digamos, amoroso de os nossos pais darem uma atenção especial a nós, os filhos. E outra, a gente nem dava tanta importância assim pra essas coisas.

Esses dias encontrei na internet umas fotos antigas minha que um indivíduo tratou de publicá-las, o nome do dito é William (um camarada com quem dividi algumas aventuras com seu irmão). Dai eu baixei algumas e fiquei analisando cada uma delas. Fiquei imaginando como seria eu e meu irmão hoje sentados no sofá de casa, um com a mão encima da mão do outro, com a cabeça tortinha e se entreolhando com um leve sorriso no rosto, ambos arrumadinhos com roupas criteriosamente iguais. E... flash. Triste, muito triste. Mas seria mais triste ainda se resolvesse colocar na roda a dita cena. Mas tenho certeza que estragaria seu dia, então deixa pra lá.

...é, eu também concordo que a moda dos anos 90 não era tão caridosa, assim como a atual não será daqui a 10 anos, e assim sucessivamente. Mas miudando o causo, veja bem: minha mãe dirigia um grupinho infantil que era uma coisa a parte. A gente fazia o maior sucesso na cidade e região. Isso mesmo; re-gi-ão. No inicio não tinha uniforme (a gente chamava de farda, na época). Então era aquela coisa farofada.
 E antes que perguntem, não tô no meio desse bolo não.

Mas ai entramos na era dos uniformes, e de cara começamos com os famosos coletinhos. Era o básico; calça preta, camisa branca, e o colete preto.
Parece muito, mas o 3º elemento orelhudo não sou eu. Sério.

A medida que a molecada ia crescendo os coletes eram abandonados e evoluímos só pra calça preta e camisa branca. Isso pelas quebradas de 93, 94. Mas pelos meados de 96 evoluímos para a fase extrema da coisa. Era uma calça meio verde meio azul e uma camisa amarela desbotada. Mas tinha uma gravata, e a bicha que era o detalhe inescrupuloso da situação; a bendita acabava BEEEEEM antes de chegar no umbigo.  
O bigodudo lá atrás é o seu Nonato, e eu não sai na foto pq tava doente em casa

Tirando o Preto, a cara de felicidade do resto parece que refletia bem o sentimento involuntário para com a cosia toda. Pois bem; depois voltamos a incorporar os tais coletinhos, mas dessa vez a cartada foi radical; tudo vinho. Não tenho nenhuma imagem da situação, mas dar pra se ter uma noção do troço.
E no final das contas, depois que eu já tinha caído fora, veja só quem voltou a fazer sucesso entre as pré-adolescentes de São Pedro da Água Branca?
O pequeno espremido no meio é o indivíduo q rebulinou os arquivos e pôs na rede. E o menos pequeno é o irmão dele, Wilker. E eu num tô de novo.