28.8.10

DESCOBERTAS E CONCLUSÕES

Na verdade moro em uma área “nobre”, onde todo mundo vive trancado em suas “nobres” residências. Na verdade² mesmo aqui parece uma mega república de condomínios. Tem condomínio na frente, do lado, do outro lado e por ai vai, tudo abarrotado de estudantes da maior faculdade particular da região. Moro no apartamento 101 (pra quem quiser fazer uma gracinha) num residencial até arrumadinho. O dito fica à cerca de mil metros da faculdade e por isso dar pra eu ir tranquilamente á pé.

Até agora eu tirei algumas conclusões sobre este pedaço de “coisa”. Na verdade³ fiz algumas descobertas e conclusões. Eu descobri, por exemplo, que aqui é uma área, digamos, perigosa, quando eu parei um mototaxi à noite e falei que queria ficar na “Vila redenção”. O cara me trouxe só depois de eu convencer ele de que realmente eu era um cara do bem (eu sou?) além de dar um agrado a mais do real preço.

E ontem eu conclui que aqui É perigoso sim: tamanha 16h30 uma moça passeava tranquilamente pela calçada do residencial arrumadinho quando duas pestes de moto pararam a pobre e assaltaram o celular e outros pequenos pertences. Uns 3min depois eu cheguei com as compras do FDS e encontrei a dita ainda chorando. Pra quem carrega ainda um trauma do último B.O. a cosia serviu de alerta.

Mas o que eu realmente não queria jamais ter concluído era que aqui simplesmente não é Imperatriz. Isso mesmo caro solitário leitor. Tirei essa conclusão quando precisei colocar crédito no meu cel. Eu só andei uns 4 ou 5 km pra encontrar uma quitandinha que oferecia tal serviço. Farmácia? Fica doente pra eu ver!! E supermercado então?! Tem um projeto há pouco mais de mil metros, e se é projeto então já sabe, né?

2.8.10

FUI EU

Em 2006 eu morei o ano todo com uma prima. Na verdade não éramos primos, mas pelo fato de termos crescido na mesma rua, brincando das mesmas brincadeiras e também esse grau de parentesco nos proporcinava um desconto e tanto no aluguel, nos passávamos por primos. Pois bem, eu não me lembro muito bem de detalhes fúteis que só agora vieram à tona depois de uma semana com minha irmã dividindo o mesmo AP.
Por exemplo: se alguma coisa some ou foi mudado de lugar, a culpa ou é de um ou do outro (óbvio, né?!), não tem pra onde correr. Outro detalhe de lascar é quando o vaso amanhece com aquela catinga de urina, e quando se vai investigar conclui-se que alguém tratou de urinar na tampa do bendito no dia anterior. Ai já era, não tem escapatória; sobra pro pato aqui (óbvio de novo). A não ser que minha irmã aperfeiçoou a complexa capacidade de fazer o número 1 de pé... ou sei lá... alguma outra coisa do tipo.
ops!