Não era carnaval, mas era 31 de janeiro, domingo, 22h, muita fome, hora de ir jantar, atrasado é verdade. Os três saem da praça, rumo à casa das duas irmãs. Uma delas, sua namorada, lembra:
- Cê tá esquecendo da moto.
- Ah é.
30 segundos depois.
- Ei, cuidado! É um assalto
- Anrrã, tá ok!!
- Pois sai dessa moto logo, devagar, sem dá bandeira. Deixa ligada
A vítima ver o cabo da arma que continua fincada na bermuda. A moto apaga.
- Deixa ligada caralho!! Sai devagar sem dá bandeira.
A vítima sai da moto já meio trêmulo e suando frio.
- Ei volta aqui e me dá essa celular também porra!!
A vítima retorna, entrega o celular e sai “sem dá bandeira”
Na praça, todos olham atordoados, sem acredita no que estão vendo e na ousadia dos dois (eram dois) meliantes.
E assim se foi o veículo. A fome passou, o sono não veio, o B.O. foi feito e no outro dia a explicação pálida tendo como retorno um singelo “Ok” do patrão.
Ps.: A vítima viveu a mais uma de suas variações. E pra variar, a moto não tinha seguro. O Blog pssa bem e se recupera do trauma.
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