Na verdade moro em uma área “nobre”, onde todo mundo vive trancado em suas “nobres” residências. Na verdade² mesmo aqui parece uma mega república de condomínios. Tem condomínio na frente, do lado, do outro lado e por ai vai, tudo abarrotado de estudantes da maior faculdade particular da região. Moro no apartamento 101 (pra quem quiser fazer uma gracinha) num residencial até arrumadinho. O dito fica à cerca de mil metros da faculdade e por isso dar pra eu ir tranquilamente á pé.
Até agora eu tirei algumas conclusões sobre este pedaço de “coisa”. Na verdade³ fiz algumas descobertas e conclusões. Eu descobri, por exemplo, que aqui é uma área, digamos, perigosa, quando eu parei um mototaxi à noite e falei que queria ficar na “Vila redenção”. O cara me trouxe só depois de eu convencer ele de que realmente eu era um cara do bem (eu sou?) além de dar um agrado a mais do real preço.
E ontem eu conclui que aqui É perigoso sim: tamanha 16h30 uma moça passeava tranquilamente pela calçada do residencial arrumadinho quando duas pestes de moto pararam a pobre e assaltaram o celular e outros pequenos pertences. Uns 3min depois eu cheguei com as compras do FDS e encontrei a dita ainda chorando. Pra quem carrega ainda um trauma do último B.O. a cosia serviu de alerta.
Mas o que eu realmente não queria jamais ter concluído era que aqui simplesmente não é Imperatriz. Isso mesmo caro solitário leitor. Tirei essa conclusão quando precisei colocar crédito no meu cel. Eu só andei uns 4 ou 5 km pra encontrar uma quitandinha que oferecia tal serviço. Farmácia? Fica doente pra eu ver!! E supermercado então?! Tem um projeto há pouco mais de mil metros, e se é projeto então já sabe, né?