18.10.11

NOVE MESES DEPOIS

Nove meses durou o casório do Alexandre Pato e Sthefany Brito; nove meses foi o tempo em que durou a última trégua do grupo terrorista ETA; nove meses durou o Nike Shox do... de um cara que reclamou no site “reclame aqui”; nove meses dá pra doar um peixinho e receber um papa leite, se é que me entendem. Bem, enfim, nove meses dá pra fazer muuuita coisa.
No último dia 14 fez nove meses que Lisly me suporta, me manda, me obedece, me faz rir, me faz raiva, me satisfaz, me completa, é amada. E nesses nove meses deu pra ver, ouvir, pensar, falar, fazer e refletir em muita, mas muita coisa. E ao menos três conclusões eu tirei:

Em nove meses deu pra ratificar muita coisa que eu já sabia; aprender coisas que não fazia ideia e confirmar outras tantas em que eu apenas desconfiava.

Uma coisa que eu já sabia era que mulher é um bicho sensível, que quanto mais forte aparenta ser, mais frágil é. E vice-versa. Isso eu já sabia, e como sabia!

A gente descobre também que, pra mulher, os pequenos detalhes valem muito em quase tudo. E esse negócio de “pequenos detalhes” pra quem tem pelo na cara é o troço um tanto quanto MUITO COMPLICADO. E isso eu não fazia ideia do quanto.

A gente confirma, por exemplo, que vida de casal é de fato meia que doida. No sério! É um negócio que tem que ser levado a sério, mas nem tanto assim. É difícil pra eu explicar e pra você entender. Só sei que era algo que eu já desconfiava.

Nas primeiras três horas do dia 14 a gente ficou relembrando de muita coisa desses últimos nove meses. De como foi nosso primeiro sábado (casamos numa sexta), nosso primeiro domingo, nossa primeira segunda; e na segunda ficamos por alguns minutos de risadas. Acho muito pouco provável que alguém teve a primeira segunda-feira de casado igual a nossa; acordamos 3h da madruga e rumamos pra nossa lua-de-mel. MENTIRA, rumamos pra fila do seguro desemprego. É inevitável não rir, mas passar cerca de 10 horas numa fila é no mínimo inusitado pra dois recém-casados. Hoje, a gente analisando a situação toda, aquilo foi um filhotinho perto das 799 aventuras pra lá de Bagdá que passamos. E pensar que aproveitamos e tiramos de letra cada uma delas, nove meses não passa da simples ponta do iceberg. E isso é bom ou ruim.

Mas já dizia o Lairto e seus teclados: "Com essa muier eu vou até pra guerra! Sim vou!"


14.10.11

DO OUTRO LADO DA LINHA


O pastor telefonou para uma família que havia recentemente visitado sua igreja, e do outro lado da linha atendeu uma voz infantil. O menino falava baixinho e se identificou como Tiago.
O pastor pediu para falar com a mãe do menino. Ele respondeu que ela estava ocupada.
Ok, posso então falar com seu pai? – o pastor perguntou.
Ele também está ocupado!
Tiago, há outras pessoas em sua casa?
A polícia!
Posso falar com um dos oficiais da polícia?
Eles estão ocupados.
Quem mais está aí?
Os bombeiros!
Poderia me chamar um deles ao telefone? – O pastor já estava preocupado.
Eles estão todos ocupados!
Tiago! O que eles estão fazendo?
Eles estão me procurando!
Adaptado da do exemplar 2011 das Meditações diárias

11.10.11

O PREÇO DA PROPINA


Durante o ensaio, o noivo puxa o pastor de lado e lhe faz uma oferta: 
- Vou lhe dar 100 reais pro senhor mudar os votos matrimoniais. Quando o senhor for falar os votos para mim, gostaria que deixasse de fora a parte que diz ‘promete amar, honrar e proteger…’.
E então entregou os 100 reais ao pastor.
No dia do casamento, noivo e noiva estavam no altar diante da igreja, e na hora dos votos, o pastor olhou para o noivo e disse: 
- Promete obedecer à sua esposa em cada um dos seus pedidos? Promete levar o desjejum na cama cada manhã de sua vida? Promete que amará eternamente sua esposa e não olhará para nenhuma outra mulher enquanto ambos viverem?
O noivo engoliu em seco e com voz titubeante disse: 
- Sim.
Depois da cerimônia, foi direto reclamar com o pastor e perguntou o que tinha acontecido. 
- Pensei que tivéssemos feito um trato!
O pastor devolveu a nota de 100 e disse: 
- A oferta da sua noiva foi melhor.

Adaptado da do exemplar 2011 das Meditações diárias

7.10.11

A TENTAÇÃO


Começa hoje (ou da postagem anterior. Já não sei mais) uma série de 4 ou 5 postagens sérias. É isso mesmo, isso aqui merece umas prosas sérias. Afinal, é... tá bom, ler ai.
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Um cidadão de negócios com excesso de peso decidiu que tava na hora de perder uns bons quilos. Levava a sério a tal dieta, chegando mesmo a mudar de rota para evitar a doceria favorita. Certa manhã, porém, ele apareceu no trabalho com um bolo gigante de chocolate. Os colegas de escritório começaram a zombar dele, mas ele permanecia impassível com seu sorriso. 
- Este é um bolo especial, disse. 
O cidadão foi então explicar o tal "bolo especial".
- Acidentalmente, tive que passar em frente à doceria nesta manhã e ali, na vitrine, havia grande quantidade de bolos. Senti que não era tão acidental assim, e orei: ‘Senhor, se é de Tua vontade que eu compre um destes bolos de chocolate, que haja um lugar para estacionar em frente da porta da doceria’. Depois de oito voltas na quadra, apareceu o lugar.
A tentação vem. Não importa se é um pedaço de bolo, ou alguma coisa que você não deve ter, algo que você não deve fazer, ou um lugar aonde não deve ir.
Adaptado da do exemplar 2011 das Meditações diárias