31.8.11

SUBINDO NA VIDA... DE ESCADA

E se mudei de cidade, óbvio que tive que rumar pra outra IES. Essa é bem maior que a outra em todos os aspectos, é verdade, inclusive na burocracia. E como não poderia ser diferente, até a gente conhecer bem um novo ambiente, algumas, digamos, escadas aparecem pelo caminho.

Mas antes, é bom lembrar que moro em um condomínio até tranquilo, numa área mais pra nobre do que pro oposto (sim, sou um peixe fora do olho d’água). A única desvantagem é que moro do 3º andar, e por Lei o condomínio só é obrigado colocar elevador se o número de andares passar disso. Logo, me desdobro com  50 degraus no MÍNIMO quatro vezes por dia. No MÍNIMO!! Doce amargo exercício escada a cima, doce amargo exercício escada a baixo. Consolo mesmo só aos fim de semana; na igreja em que congrego a bichinha não passa de 30 degraus. É mole?!

Pois bem! Já sabia que a IES a qual faria parte tinha uns cinco andares (na verdade são seis). E fiquei super infeliz ao saber que minha sala seria no último andar. E maior infelicidade me dominou quando contei o número de degraus e conclui que meu AP é fichinha perto da situação. Mas olha só que surpresa agradável foi saber que o problema seria totalmente banido com os elevadores. Se bem que estranhei a plaquinha dizendo: “capacidade máxima de 3 pessoas”.

Então vamo lá.
Primeiro dia de uso: Gilliard sobe de escada, faz o que tem que fazer, aperta o botãozinho, o elevador chega, “térreo, por favor”, o bicho desce e saio saltitante.

Segundo dia de uso: Gilliard sobe de novo de escada, faz o que tem que fazer, aperta o botãozinho, o elevador chega, “térreo, por favor”, o bicho desce e saio saltitante.

Terceiro dia de uso: Gilliard sobe de escada (depois fiquei indagando o por que usava o elevador só pra descer), faz o que tem que fazer, aperta o botãozinho, o elevador chega, “térreo, por favor”...

- ...ééé (o senhorzinho baixinho do elevador me olha dos pés a cabeça) você é estudante, não é?
- sim, sou! (com ar de tudo pode)
- você tem autorização pra usar o elevador?
- como assim?
- você precisa ter autorização. Só os funcionários podem fazer uso dele.

Olhei o senhorzinho baixinho que sempre atendia o meu “térreo, por favor” com toda boa vontade do mundo, fiz uma cara de pateta...

- ah é?! Não sabia.
- sei.

Então me dei conta de que a escada vai ser minha sina o ano todo.
Escada pra que? Pra descer, pra subir, pra morrer MUITO!!

4.8.11

A INVOLUÇÃO DA ESPÉCIE

É, mudei o visual. Resolvi fazer isso depois de algumas tardes de muita ociosidade nessas férias. 


Pensei: “pô! Eu fui, vim, retornei, voltei... mudei e nesses 10 anos de perambulação minha cabeleira permaneceu ali, imponente, na mesmice, ela no máximo se desavolumava, porém, pra dias depois voltar a volumança toda. Quer saber, minha cabeleira merece sim esse gostinho!”. 

E foi ai que tomei a decisão. Eu não sei se tenho razão ou não, se ficou maneiro ou não, se ficou sei lá... cabelo.

É, mas no intervalo deste parágrafo pro anterior eu fui dar uma fuçada nos meus arquivos e pensando bem, essa cabecinha já teve sim algumas sortidas paisagens por cima da coitada. E acabei encontrando isso ai, uma verdadeira degradação do espaço aéreo:

Essa é do tempo das madrugadas de redação
Essa eu num sei
 E essa... próxima.
 Sim, tô limpando o salão... ou não.
Esse foi o penteado escolhido pra laçada
E chegamos aqui

E pela cara da dotôra (sic) é fácil adivinhar o que ela achou dessa façanha.

É... algumas coisas evoluem. Outras não, ficam na tentativa.


Ps.: mais fotos no Facebook